No passado 2 de Novembro, realizou-se o I Congresso das Relações Internacionais de Sintra.
O Congresso reuniu uma grande assistência e numerosas personalidades, de que nos permitimos destacar: Ângelo Correia, Marisa Matias, Vítor Ramalho, Isabelle de Oliveira (Sorbonne/Paris), José Jaime Furtado (embaixador de Angola no México), João Soares, Carlos Matos Gomes, José Milhazes, Raquel Varela (historiadora) e Margarida Marques (eurodeputada).
O último painel do Congresso passou a temática "Democracia; Liberdade e Pedagogia dos Direitos Humanos".
A reunião foi iniciada por uma representante da Amnistia Internacional, e por Monsenhor Vitor Feytor Pinto, Catarina Marcelino (Ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade) e o nosso Presidente do Conselho de Fundadores, Miguel Anacoreta Correia.
Miguel Anacoreta Correia apresentou a evolução da Defesa dos Direitos Humanos desde o estabelecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no quadro das Nações Unidas em 1947, salientando alguns aspectos mais conhecidos da Declaração.
Apresentou, em seguida, o quadro institucional da Defesa dos Direitos Humanos na Europa e em África, referindo as suas semelhanças e diferenças e dando um notável relevo ao Conselho da Europa, à União Europeia e ao progresso que se vai verificando em África, no quadro da União Africana.
Terminou referindo a acção da Kanimambo em defesa dos albinos, os "mais discriminados entre os discriminados", seja pela sensibilização da opinião pública, seja pelo fornecimento de apoio médico (missões médicas e material de protecção).
Previamente havia definido as principais características do albinismo e o conjunto de mitos e falsidades que dificultam a relação com a restante população, não deixando de referir os negócios associados a essas crenças que se traduzem em raptos, agressões e assassinatos.
Terminou dizendo que todos temos o dever de ser firmes na defesa dos Direitos Humanos, dando às pessoas, em situação desfavorável, alguma esperança e felicidade.
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